O que dizem líderes partidários sobre o “golpe do fundão”
Nos bastidores, líderes partidários estão "se divertindo" com a tentativa de bolsonaristas e outros deputados de tentarem se desassociar do aumento do montante do fundo público para campanhas políticas incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada na semana passada, na última sessão do Congresso antes do recesso parlamentar...
Nos bastidores, líderes partidários estão “se divertindo” com a tentativa de bolsonaristas e outros deputados de tentarem se desassociar do aumento do montante do fundo público para campanhas políticas incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada na semana passada, na última sessão do Congresso antes do recesso parlamentar.
Líderes dizem, em reservado, que “todo mundo na Câmara”, incluindo, claro, as lideranças e a base do governo de Jair Bolsonaro, “sabia do aumento do fundão e do acordo para votá-lo junto com a LDO”.
O argumento usado para defender o “golpe do fundão”, para a surpresa de ninguém, é o de que o financiamento público “é melhor” que o retorno ao modelo de financiamento privado. Sobre o valor, acredite, deputados afirmam que, como o cálculo do fundão é feito com base no orçamento da Justiça Eleitoral, a crítica deve ser feita à própria Justiça Eleitoral.
Lideranças partidárias também argumentam que o valor a mais para o fundão das eleições do ano que vem “saiu de emendas de bancadas” — é quase uma tentativa de dizer que estão fazendo um gesto nobre ao abrirem mão de recursos para as bases eleitorais. Afirmam, ainda, que o valor, a ser calculado e definido, será menor que os R$ 5,7 bilhões divulgados com base em estimativas feitas por técnicos da Câmara.
Além disso, líderes provocam os que publicamente se dizem contra o fundão: “Se são contra, é simples: é só não usar o dinheiro no ano que vem”.
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