Votação da LDO com 'golpe do fundão' foi um "me engana que eu gosto", diz Adriana Ventura Votação da LDO com 'golpe do fundão' foi um "me engana que eu gosto", diz Adriana Ventura
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Votação da LDO com ‘golpe do fundão’ foi um “me engana que eu gosto”, diz Adriana Ventura

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3 minutos de leitura 19.07.2021 17:02 comentários
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Votação da LDO com ‘golpe do fundão’ foi um “me engana que eu gosto”, diz Adriana Ventura

A votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias com o 'golpe do fundão' foi um "me engana que eu gosto", disse a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) a O Antagonista. Na semana passada, o Congresso Nacional aprovou a LDO com um dispositivo que permite a transferência de R$ 5,7 bilhões para o fundo público de campanha...

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Votação da LDO com ‘golpe do fundão’ foi um “me engana que eu gosto”, diz Adriana Ventura
Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

A votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias com o ‘golpe do fundão’ foi um “me engana que eu gosto”, disse a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) a O Antagonista.

Na semana passada, o Congresso Nacional aprovou a LDO com um dispositivo que permite a transferência de R$ 5,7 bilhões para o fundo público de campanha.

Apesar de o valor destinado ao fundo este ano ter sido de R$ 2 bilhões, os parlamentares aprovaram uma mudança no cálculo que define o montante a ser destinado em 2022.

A partir de agora, o total a ser liberado para que políticos façam campanhas eleitorais será calculado com base em 25% do orçamento da Justiça Eleitoral em 2021 e 2022. A esse valor será somada a renúncia fiscal aproximada das emissoras de rádio e televisão com a transmissão de propagandas partidárias.

Segundo Ventura, tudo foi devidamente combinado desde a semana anterior à votação do texto na Comissão Mista de Orçamento e no plenário do Congresso. “À época foram apresentadas 12 emendas no relatório preliminar, mas deram prazo até a segunda-feira (12) para que pudéssemos ler, mas foi aquele tratoraço na semana seguinte.”

A deputada contou que o relatório final foi disponibilizado pelo relator às 23h50 de quarta-feira (14). “Óbvio que foi feito dessa forma para ninguém ler ou propor qualquer mudança.”

“Nitidamente existe um combinado prévio. É um me engana que eu gosto jogar um relatório com mais de 600 páginas. Ninguém leu tudo. Isso é irresponsabilidade com o orçamento”, afirmou a deputada.

Após a aprovação na CMO, o partido da deputada, o Novo, até tentou derrubar no plenário o ‘golpe do fundão’ ao pedir verificação da votação, que é quando os nomes dos deputados e seus votos são apresentados publicamente.

O pedido de verificação foi rejeitado pelo primeiro vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), que presidiu a sessão do Congresso naquela quinta-feira (15), porque o PT havia feito pedido similar, mas para outro trecho da LDO que seria votado separadamente.

Há uma regra no regimento do Congresso sobre o interstício, que é o prazo de 1 hora entre um pedido de verificação e outro. Ou seja, é proibido fazer duas solicitações como essa em sequência.

“Pedi para muitos deputados apoiarem a votação nominal, mas poucos toparam. Depois que o PT e a base do governo pediram a verificação da votação da LDO, fui até eles para discutir o assunto. Ouvi apenas que ‘esse é o jogo’. Ouvi de deputados da base do governo também não apoiaram sob o argumento de que havia acordo para a aprovação do texto”.

Segundo a deputada, é “revoltante ver a falta de coragem dos parlamentares, que não querem se posicionar nem mostrar à população como votam”.

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