CPI amplia quebra de sigilos de ex-ministros para antes do governo Bolsonaro
A CPI da Covid determinou a ampliação do período de vigência das quebras de sigilo bancário e fiscal feitas pela comissão até o momento. O colegiado já quebrou o sigilo de aproximadamente 20 pessoas...
A CPI da Covid determinou a ampliação do período de vigência das quebras de sigilo bancário e fiscal feitas pela comissão até o momento.
O colegiado já quebrou o sigilo de aproximadamente 20 pessoas, entre as quais o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, o assessor especial da Presidência da República Filipe Martins e o sócio-administrador da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano.
As quebras, inicialmente, estavam relacionadas a 2020 e 2021. Com a aprovação desse pedido, o levantamento de sigilo vai englobar também os anos de 2018 e 2019. Renan declarou que a ampliação dos levantamentos de sigilo foi uma solicitação da Receita Federal para investigar indícios de crime de enriquecimento ilícito.
“Precisamos fazer comparativos entre esses períodos”, afirmou Renan.
Dois senadores votaram contra o pedido: Marcos Rogério (DEM-RO) e Luis Carlos Heinze (PP-RS). Eles alegaram que houve abusos por parte da CPI já que o requerimento não era claro quanto à necessidade da ampliação das quebras de sigilo.
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) votou a favor do pedido, porém, fez ressalvas quanto à necessidade de que ele fosse devidamente justificado pela comissão parlamentar de inquérito.
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