Por que Bolsonaro retirou a indicação para a presidência da ANS
Como noticiamos mais cedo, Jair Bolsonaro retirou a indicação de Paulo Rebello Filho, nome ligado ao deputado Ricardo Barros (PP), para a presidência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A decisão do presidente da República -- para além de movimentos nos bastidores na tentativa de esfriar o escândalo das vacinas -- tem a ver com a pretensão política de Marcelo Queiroga, atual ministro da Saúde...
Como noticiamos mais cedo, Jair Bolsonaro retirou a indicação de Paulo Rebello Filho, nome ligado ao deputado Ricardo Barros (PP), para a presidência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A decisão do presidente da República — para além de movimentos nos bastidores na tentativa de esfriar o escândalo das vacinas — tem a ver com a pretensão política de Marcelo Queiroga, atual ministro da Saúde.
Queiroga quer concorrer ao Senado pela Paraíba em 2022 e, para isso, deseja ampliar seus tentáculos de poder.
Paulo Rebello Filho é nome ligado a Barros e também ao deputado Aguinaldo Ribeiro, do PP da Paraíba, que também sonha com uma vaga no Senado.
O Antagonista apurou que Queiroga atuou nos bastidores para Bolsonaro recuar da indicação. O presidente atendeu ao apelo do seu ministro e o clima está pesado no Centrão.
Rodrigo Pacheco, por ora, está ignorando a retirada do nome de Paulo Rebello Filho — o Senado precisa dar o aval à indicação para a ANS. Rebello está sendo sabatinado neste momento.
Na manhã desta quarta-feira (7), não bastasse o importante depoimento na CPI da Covid, senadores ligados ao Centrão se mexem para que Bolsonaro volte atrás na retirada do nome do indicado inicialmente para a ANS. O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP e chamado de ‘filho 05’ e ‘sócio-majoritário’ do governo, é quem mais tenta manter a indicação do nome ligado ao partido
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