O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, reconheceu, em uma ação em que réu por improbidade administrativa, que um contrato suspeito da empresa Global Gestão em Saúde para fornecimento de remédios para doenças raras foi um “caso isolado de insucesso”, diz O Globo.

A Global é sócia da Precisa, a empresa representante da vacina indiana Covaxin, foco neste momento das investigações da CPI da Covid.

No processo em que é réu, o MPF cita várias acusações contra Barros durante o período em que foi ministro da Saúde, entre 2016 e 2018. O caso envolveu o pagamento antecipado de R$ 19,9 milhões à Global.

Segundo o MPF, o desabastecimento desses remédios levou 14 pacientes à morte e prejudicou o atendimento de “centenas” de outros doentes.