As vacinas da Pfizer e da Moderna produzem uma reação persistente no organismo que pode proteger contra o coronavírus durante anos. Essa foi a conclusão de um estudo publicado na revista Nature nesta segunda-feira (28).

As descobertas corroboram com os indícios de que a maioria das pessoas imunizadas com vacinas de mRNA (RNA mensageiro), como é o caso de Pfizer e Moderna, talvez não precisem de reforço.

“É um bom sinal sobre a duração de nossa imunidade com essa vacina”, disse Ali Ellebedy, imunologista na Universidade de Washington em St. Louis que liderou o estudo.

A pesquisadora disse acreditar que a reação imune da vacina da Janssen, que não usa a tecnologia mRNA, seja menos duradoura.

Com base nessas descobertas, pesquisadores sugeriram que a imunidade pode durar “a vida inteira”, em pessoas que foram infectadas com o coronavírus e depois vacinadas. Não ficou claro se só a vacina pode ter um efeito tão prolongado.