Intermediária de vacina indiana contava com emenda de Ricardo Barros
Durante visita à Índia, em março, Francisco Maximiano, sócio da Precisa —empresa contratada pelo Ministério da Saúde para intermediar a aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin—, deixou escapar a estratégia destinada a viabilizar a chegada do imunizante ao Brasil...
Durante visita à Índia, em março, Francisco Maximiano, sócio da Precisa —empresa contratada pelo Ministério da Saúde para intermediar a aquisição de 20 milhões de doses da vacina Covaxin—, deixou escapar a estratégia destinada a viabilizar a chegada do imunizante ao Brasil, relata André Spigariol na Crusoé.
Num telegrama em poder da CPI da Covid, o embaixador do Brasil em Nova Déli, André Corrêa do Lago, disse que o presidente da Precisa comentara que a autorização de uso emergencial da Covaxin poderia ser obtida em breve no Brasil “em razão de nova redação da Medida Provisória 1.026/21”.
A “nova redação” era a emenda do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, à MP. A Covaxin foi a vacina mais cara adquirida pela Saúde, e seu contrato está na mira da CPI e do Ministério Público Federal.
Em nota, Ricardo Barros disse que o tema foi motivo de emendas de 8 parlamentares. Ele nega ter qualquer participação nas negociações para a compra das vacinas.
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