Randolfe freta aeronave com cotão para participar de ato institucional no interior do Amapá
Em maio, mês de CPI da Covid, o vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (Rede), usou R$ 8,9 mil da cota parlamentar a que tem direito para fretar um avião particular. A nota fiscal, consultada por O Antagonista, foi apresentada para ressarcimento e consta no Portal da Transparência do Senado...
Em maio, mês de CPI da Covid, o vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (Rede), usou R$ 8,9 mil da cota parlamentar a que tem direito para fretar um avião particular.
A nota fiscal, consultada por O Antagonista, foi apresentada para ressarcimento e consta no Portal da Transparência do Senado.
O senador disse a O Antagonista que precisou da aeronave para fazer o trajeto entre Macapá e Laranjal do Jari, onde participaria de um ato institucional em 8 de maio, um sábado.
O município fica a cerca de 270 km da capital e Randolfe alegou que levaria “pelo menos seis horas” para chegar até lá, pois “as estradas no estado não são muito boas”.
“Eu costumo fazer essas viagens de carro, mas optamos em ir de avião daquela vez, porque eu precisava voltar para Brasília, para a CPI”, afirmou o senador.
Randolfe disse que, acompanhado do deputado Camilo Capiberibe (PSB), foi a Laranjal do Jari para entregar cestas básicas e participar da inauguração de obras pela prefeitura da cidade. Ainda segundo Randolfe, o convite partiu do prefeito, que não é seu aliado. O senador é autor de emenda parlamentar no valor de R$ 500 mil para a execução de um programa de segurança alimentar no município em meio à pandemia da Covid.
O chamado “cotão” é dinheiro público a que os congressistas têm direito para gastar com quase tudo o que você conseguir imaginar.
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