Presidente do PV critica decisão do Exército e diz que Brasil precisa “furiosamente” de 3ª via
O presidente do PV, José Luiz Penna, disse a O Antagonista que a decisão do Exército de não punir Eduardo Pazuello pela participação em ato político com Jair Bolsonaro é "um sinal muito ruim". "Neste momento, temos, de fato, alguma insegurança em relação à democracia. É um sinal muito ruim o que foi feito [a decisão do Exército], uma coisa muito difícil...
O presidente do PV, José Luiz Penna, disse a O Antagonista que a decisão do Exército de não punir Eduardo Pazuello pela participação em ato político com Jair Bolsonaro é “um sinal muito ruim”.
“Neste momento, temos, de fato, alguma insegurança em relação à democracia. É um sinal muito ruim o que foi feito [a decisão do Exército], uma coisa muito difícil.”
Penna defendeu a construção da tal terceira via para a corrida presidencial de 2022.
“As coisas vão se afunilando e nós precisamos furiosamente de uma terceira via. Os partidos precisam fazer alguns movimentos, precisam, primeiro, de uma união em defesa das eleições e da democracia.”
O presidente partidário citou um manifesto divulgado no fim de março por seis presidenciáveis e falou que agora é hora de “um movimento ainda mais amplo”, porque “vão se quebrando as institucionalidades”.
Perguntamos a Penna qual o nome da terceira via.
“O problema é que existem muitos nomes”, respondeu ele, citando Luiz Henrique Mandetta, Ciro Gomes, Luciano Huck e João Doria.
Quisemos saber do presidente do PV se não há o risco de Lula virar o nome do tal “polo democrático”. Penna evitou descartar por completo eventual apoio ao ex-presidiário em algum momento.
“As eleições em dois turnos são eleições muito curiosas… O PV não descarta a possibilidade de lançar candidatura própria. Mas estamos trabalhando para fazer uma terceira via, por enquanto.”
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