PF não consegue senha de laptop de Odebrecht e critica MPF
A delegada Renata da Silva Rodrigues não conseguiu obter de Marcelo Odebrecht a senha de seu laptop que contém emails e arquivos importantes para a investigação. O empresário, preso em Curitiba, alega que não tem mais o token - dispositivo que gera chaves de segurança temporárias...
A delegada Renata da Silva Rodrigues não conseguiu obter de Marcelo Odebrecht a senha de seu laptop que contém emails e arquivos importantes para a investigação.
O empresário, preso em Curitiba, alega que não tem mais o token – dispositivo que gera chaves de segurança temporárias. O equipamento foi apreendido há dois anos.
Para a delegada, os procuradores deveriam ter exigido acesso ao computador como condição básica para fechar o acordo de colaboração premiada com a Odebrecht.
“É preocupante para as investigações que a obtenção de evidências contidas no laptop de Marcelo, e que teria sido por ele supostamente indicado à PGR como importante fonte de prova (contendo inclusive seus e-mails), não tenha exigido como condição sine qua non para qualquer acordo – de colaboração ou leniência, especialmente porquanto possa revelar novos fatos delitivos”, escreveu Renata.
Nos últimos dias, essa é o terceiro ataque da PF ao trabalho do MPF nas delações.
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