Dos 27 senadores com real possibilidade de se candidatarem ao governo estadual no ano que vem, como mostra levantamento feito por O Antagonista, 15 deles — ou seja, a maioria — têm vaga garantida no Senado até 2022.

“Nesses casos, são políticos que optam pelo ‘custo de oportunidade’. Ao contrário dos demais, que vão ‘para o tudo ou nada’, esses poderão entrar na disputa sem muita expectativa, provavelmente para atrapalhar a candidatura de algum adversário ou para ‘testar’ o nome pensando em futuras eleições. Se perderem, voltarão ao Senado sem nenhum problema”, resumiu a O Antagonista o cientista político Leonardo Barreto.

Eis a lista, por ordem alfabética, dos que estão sendo cotados para disputar o governo estadual em 2018, mas que possuem mandato no Senado até 2022:

— Acir Gurgacz (PDT, Rondônia);

— Davi Alcolumbre (DEM, Amapá);

— Fátima Bezerra (PT, Rio Grande do Norte);

— Fernando Bezerra Coelho (PSB, Pernambuco);

— Gladson Cameli (PP, Acre);

— Kátia Abreu (PMDB, Tocantins);

— Reguffe (Sem partido, Distrito Federal);

— Roberto Rocha (PSB, Maranhão);

— Romário (Podemos, Rio de Janeiro);

— Ronaldo Caiado (DEM, Goiás);

— Rose de Freitas (PMDB, Espírito Santo);

— Simone Tebet (PMDB, Mato Grosso do Sul);

— Tasso Jereisatti (PSDB, Ceará);

— Telmário Mota (PTB, Roraima);

— Wellington Fagundes (PR, Mato Grosso).

Desses, vale o registro, Simone Tebet e Reguffe já disseram a O Antagonista que não pretendem concorrem ao governo em 2018, apesar das pressões.

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