Bandeira bolsonarista, ‘voto impresso’ deixa oposição em saia justa na Câmara
A defesa do "voto impresso", que virou uma bandeira bolsonarista, deixou a oposição na Câmara em saia justa. O que se busca não é a volta das cédulas na votação, mas, sim, a impressão do voto na urna eletrônica, para possibilidade de recontagem. O Antagonista apurou que, em reunião a portas fechadas ontem, líderes dos partidos de esquerda perceberam não haver consenso sobre o tema, que está sendo discutido em uma comissão instalada recentemente por Arthur Lira (PP)...
A defesa do “voto impresso”, que virou uma bandeira bolsonarista, deixou a oposição na Câmara em saia justa. O que se busca não é a volta das cédulas na votação, mas, sim, a impressão do voto na urna eletrônica, para possibilidade de recontagem.
O Antagonista apurou que, em reunião a portas fechadas ontem, líderes dos partidos de esquerda perceberam não haver consenso sobre o tema, que está sendo discutido em uma comissão instalada recentemente por Arthur Lira (PP).
Há um consenso entre oposicionistas de que Jair Bolsonaro usará o voto impresso como “vacina para possível derrota” em 2022, nas palavras do líder do PSB, Danilo Cabral.
A discussão sobre a possibilidade de auditar o voto, no entanto, é algo que se ventila há muitos anos e, inclusive, conta com defensores no PDT, no PSB e até no PCdoB.
“A diferença é que, enquanto Bolsonaro quer usar o voto impresso para ferir a legitimidade do sistema, nós defendemos a pauta para reafirmar a lisura do processo eleitoral. Para o Bolsonaro, se não houver voto impresso, a eleição estará ferida de morte. Para nós, não”, disse Cabral a este site, ponderando que o assunto ainda não foi discutido na bancada.
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