Ministério da Saúde incluiu TrateCov em ação emergencial em Manaus Ministério da Saúde incluiu TrateCov em ação emergencial em Manaus
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Ministério da Saúde incluiu TrateCov em ação emergencial em Manaus

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Wilson Lima
2 minutos de leitura 24.05.2021 18:01 comentários
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Ministério da Saúde incluiu TrateCov em ação emergencial em Manaus

Ao contrário do que alegou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em depoimento à CPI da Covid, o Ministério da Saúde incluiu a disponibilização do aplicativo TrateCov entre as ações emergenciais da pasta para enfrentar a crise de oxigênio em Manaus...

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Ministério da Saúde incluiu TrateCov em ação emergencial em Manaus
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Ao contrário do que alegou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em depoimento à CPI da Covid, o Ministério da Saúde incluiu a disponibilização do aplicativo TrateCov entre as ações emergenciais da pasta para enfrentar a crise de oxigênio em Manaus (AM), no início do ano.

As informações constam em uma tabela disponível por meio da Lei de Acesso à Informação, assinada pelo então secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco Duarte. Na planilha, cuja última atualização ocorreu em 21 de janeiro, a pasta lista 43 ações que foram adotadas para conter a pandemia em Manaus.

Entre as iniciativas citadas pelo ministério estão, por exemplo, a transferência de pacientes para outras cidades brasileiras, transporte de cilindros de oxigênio, ativação de leitos de UTI e apoio aos gestores locais.

A aba relacionada ao TrateCov cita o aplicativo como uma ferramenta que iria “colaborar na coleta e análise de sintomas e sinais de pacientes, permitindo que médicos possam estabelecer, com maior precisão e rapidez, o diagnóstico da Covid-19”. O ministério citou que o programa estava em “em execução” e que teria “ampla divulgação no meio médico”.

A revelação dessa planilha reforça a tese de que Pazuello mentiu à CPI quando ele abordou o TrateCov. O general disse aos senadores que o aplicativo foi disponibilizado após ação de um hacker e que a ferramenta era uma ação “experimental”. A ferramenta ficou no ar entre os dias 11 e 21 de janeiro.

“Foi. E foi… Ele foi hackeado, puxado por um cidadão. Existe um boletim de ocorrência, uma investigação que chega nessa pessoa. Ele foi descoberto. Ele pegou esse diagnóstico, botou, alterou, com dados lá dentro, e colocou na rede pública. Quem colocou foi ele; tem todo o boletim de ocorrência. Eu vou disponibilizar para os senhores”, disse Pazuello à CPI.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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