Saiba quem foi Eichmann, nazista citado por Alessandro Vieira na CPI
Mais cedo, na CPI da Covid, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) comparou Pazuello a Adolf Eichmann, tenente-coronel do exército nazista e um dos principais organizadores do Holocausto. Ao fazer o paralelo, o parlamentar citou que o posicionamento de Pazuello é semelhante ao adotado pelo oficial alemão, que não se responsabilizava pelos seus atos e simplesmente dizia que "seguia ordens"...
Mais cedo, na CPI da Covid, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) comparou Pazuello a Adolf Eichmann, tenente-coronel do exército nazista e um dos principais organizadores do Holocausto.
Ao fazer o paralelo, o parlamentar citou que o posicionamento de Pazuello é semelhante ao adotado pelo oficial alemão, que não se responsabilizava pelos seus atos e simplesmente dizia que “seguia ordens”.
“Ele não possuía histórico ou traços preconceituosos, não apresentava caráter distorcido ou doentio, ele agiu segundo o que acreditava ser seu dever, cumprindo ordens superiores e com o desejo de ascender na carreira, na mais perfeita lógica burocrática. Cumpria ordens sem questionar, com o maior zelo e eficiência, sem refletir sobre o bem ou mal que pudessem causar.”
Eichmann, que entrou no Partido Nazista em 1933, era responsável por gerir a deportação em massa de judeus para os campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.
Após o confronto, em 1945, ele fugiu para a Áustria. Em 1950, após obter documentos falsos, Eichmann seguiu para a Argentina onde ficou até 1960.
Capturado pelo serviço secreto do estado de Israel em 1960, o nazista foi levado a julgamento por diversos crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
Eichmann foi considerado culpado de muitas das acusações e condenado à morte. Foi executado no dia 1 de junho de 1962.
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