Nem nanicos engolem fácil as imposições de Bolsonaro
Como noticiamos mais cedo, na busca de um partido para chamar de seu -- a Crusoé já destrinchou essa história --, Jair Bolsonaro conseguiu criar problema também com o PRTB, do seu vice Hamilton Mourão. Com todos os dirigentes partidários com os quais se senta para conversar, Bolsonaro faz as mesmas exigências...
Como noticiamos mais cedo, na busca de um partido para chamar de seu — a Crusoé já destrinchou essa história –, Jair Bolsonaro conseguiu criar problema também com o PRTB, do seu vice Hamilton Mourão.
Com todos os dirigentes partidários com os quais se senta para conversar, Bolsonaro faz as mesmas exigências: que possa, por exemplo, levar os deputados federais que o apoiam — hoje concentrados no PSL — para entregar a esse grupo o comando do partido nos estados.
Tudo isso tem como pano de fundo, sempre bom lembrar, o fracasso da tentativa de criação da Aliança pelo Brasil.
Com partidos grandes e dominados por caciques consolidados, como o PP e o PL — duas siglas, atualmente, da base do governo –, esse tipo de conversa não avançou nem vai avançar.
Bolsonaro acreditava, portanto, que conseguiria com mais facilidade impor suas vontades nos chamados nanicos, como o próprio PRTB, o PMB e o Patriota. Mas não é bem assim. Nem o menor dos menores partidos aceita abrigar quem chega colocando banca e querendo mandar em tudo e em todos, por mais que esse alguém seja presidente da República.
Bolsonaro vai precisar achar um lugar para tentar a reeleição em 2022. E vai acabar achando. Mas que fique o registro de que, após dizer que resolveria essa questão “até o fim de abril”, o imbróglio continua na segunda quinzena de maio.
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