“Somos uma companhia da ciência”, diz ex-CEO da Pfizer, sobre chacotas de Bolsonaro
Na CPI da Covid, o ex-CEO da Pfizer no Brasil Carlos Murillo foi provocado pelo relator da comissão, Renan Calheiros (MDB), a opinar se as declarações de Jair Bolsonaro contra a vacinação atrapalharam as negociações entre o governo brasileiro e a empresa. Renan citou a fala de Bolsonaro, em dezembro de 2020, de que a vacina poderia fazer as pessoas virarem jacarés...
Na CPI da Covid, o ex-CEO da Pfizer no Brasil Carlos Murillo foi provocado pelo relator da comissão, Renan Calheiros (MDB), a opinar se as declarações de Jair Bolsonaro contra a vacinação atrapalharam as negociações entre o governo brasileiro e a empresa.
Renan citou a fala de Bolsonaro, em dezembro de 2020, de que a vacina poderia fazer as pessoas virarem jacarés.
Murillo evitou responder de maneira objetiva a provocação de Renan, mas afirmou que “somos uma companhia da ciência, embasada na ciência”.
“Essas declarações, como muitas outras… Nós continuamos com o nosso empenho de fazer a vacina acessível para os pacientes brasileiros.”
Murillo afirmou também que só se sentiu “confiante” da assinatura do contrato com o Brasil em 19 de março deste ano, quando, enfim, o contrato foi assinado.
O ex-CEO da Pfizer também disse que nunca ouviu declarações pejorativas sobre a vacina contra a Covid das pessoas com quem negociou no Ministério da Saúde.
“Eu nunca ouvi essas palavras de parte das pessoas com quem estava negociando. O que quero dizer: as pessoas com quem eu estava negociando nunca fizeram declarações assim.”
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