Líder do governo tenta minimizar uso da Abin para municiar CPI
Ao comentar a reportagem da Crusoé sobre o uso da Abin para municiar senadores governistas na CPI da Covid, o líder do governo Bolsonaro no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB), evitou entrar no mérito do uso do serviço secreto, por canais oficiais, para atingir governadores -- o que é escandaloso --, e acabou dizendo a O Antagonista que considera ser "pouco provável" que a Abin possa adicionar alguma coisa ao debate da pandemia...
Ao comentar a reportagem da Crusoé sobre o uso da Abin para municiar senadores governistas na CPI da Covid, o líder do governo Bolsonaro no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB), evitou entrar no mérito do uso do serviço secreto, por canais oficiais, para atingir governadores — o que é escandaloso –, e acabou dizendo a O Antagonista que considera ser “pouco provável” que a Abin possa adicionar alguma coisa ao debate da pandemia.
A Crusoé teve acesso com exclusividade à “demanda urgente” que a Abin distribuiu, determinando uma “compilação de dados” sobre “irregularidades relacionadas à pandemia” em “âmbito estadual e municipal”.
Gomes afirmou:
“Posso dizer que é pouco provável que a Abin consiga adicionar algo [ao debate da CPI]. Porque tudo já está colocado e sendo investigado pelos órgãos de controle. É de conhecimento público.”
Ainda segundo o senador, a CPI poderá fazer um trabalho “propositivo”.
“As mazelas do Brasil não são diferentes das do mundo inteiro na pandemia. Vacina? Teve problema de entrega no mundo inteiro, não é jogo rápido, não é assim. Lockdown? Não é ciência exata. Cloroquina? Em algum momento, todo mundo torceu para que fosse verdade e acreditou. Negacionismo? Carnaval e eleições também foram negacionismo. A CPI poderia convocar um especialista em Covid, mas não existe no mundo.”
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