“Pazuello acoelhou-se”
“Pazuello acoelhou-se”, diz o Estadão, em editorial. “Consta que o ex-ministro passou os últimos dias sendo treinado pelo governo federal para enfrentar a CPI, cuja maioria não se alinha ao Palácio do Planalto. Entre os assessores de Bolsonaro há a preocupação, mais que justificada, de que o intendente, escandalosamente despreparado para a função de ministro da Saúde, seja incapaz de explicar aos senadores...
“Pazuello acoelhou-se”, diz o Estadão, em editorial.
“Consta que o ex-ministro passou os últimos dias sendo treinado pelo governo federal para enfrentar a CPI, cuja maioria não se alinha ao Palácio do Planalto. Entre os assessores de Bolsonaro há a preocupação, mais que justificada, de que o intendente, escandalosamente despreparado para a função de ministro da Saúde, seja incapaz de explicar aos senadores por que o governo preferiu apostar em remédios inúteis a comprar vacinas a tempo e hora, por que não fez campanhas de prevenção e em favor de medidas de isolamento social, por que não promoveu testagem em massa e por que não providenciou insumos e medicamentos para o tratamento de pacientes internados (…).
Seja qual for o desfecho dessa comédia imoral estrelada pela trupe bolsonarista, o lugar de Pazuello na história já está garantido. Como disse o Júlio César de Shakespeare, ‘os covardes morrem várias vezes antes de sua morte’”.
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