Fábio Faria mandou para Mandetta, por engano, pergunta de senador governista na CPI
O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta afirmou há pouco que ontem recebeu, por engano, uma das perguntas da CPI diretamente do ministro das Comunicações, Fábio Faria...
O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta afirmou há pouco que ontem recebeu, por engano, uma das perguntas da CPI diretamente do ministro das Comunicações, Fábio Faria.
“Ontem [3], eu recebi essa pergunta exatamente nessa íntegra do ministro Fábio Farias (sic), acho que ele inadvertidamente mandou para mim a pergunta. Quando eu ia responder, ele apagou a mensagem”, disse Mandetta, em resposta ao senador Ciro Nogueira (PP-PI), integrante da tropa de choque do governo na comissão.
A pergunta de Ciro Nogueira foi: “Ministro Mandetta (…) Eu vou voltar ao tema que foi abordado pelo relator, porque houve um equívoco da sua parte no que diz respeito às datas. O senhor disse que foi em janeiro para fevereiro, mas essa recomendação aconteceu no mês de abril. Em sua gestão, o senhor chegou a recomendar que as pessoas com sintomas leves da doença não procurassem atendimento médico. Elas deveriam permanecer em casa, e é uma frase até um pouco difícil para pessoas que querem acreditar na ciência. ‘Fazendo orações, tomando chá e canja de galinha’. O hospital ou posto de saúde somente deveria ser procurado em caso de febre alta ou desconforto respiratório. No entanto, sabe-se que a Covid-19 é frequentemente uma doença silenciosa, progressiva e que demanda cuidados médicos imediatos diante de tantos fatos. Queria saber o que que levou o senhor, que é um médico, a fazer essa recomendação – que no meu ponto de vista, que não sou médico, é uma recomendação equivocada – que resultou em enorme subnotificação e sem dúvida contribuiu para que muitos transmitissem o vírus sem saber que estavam infectados, e que vários sofressem o agravamento da doença sem qualquer assistência médica e milhares adentrassem os hospitais de todo o país quando a doença já estava em estado avançado, acabando perdendo sua vida. Considerando que metade dos pacientes que são internados precisam ser intubados e que 2 a 3 pacientes (sic) que são intubados acabam não resistindo, dois terços, o senhor não acha que essas recomendações suas foram fundamentais para atingirmos esses exorbitantes números de mortes no nosso país?”.
O ministro da Propaganda é mais um trapalhão.
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