Justiça proíbe campanha de Bolsonaro em defesa de ‘tratamento precoce’
A Justiça Federal em São Paulo proibiu Jair Bolsonaro de divulgar e financiar qualquer campanha que defenda o 'tratamento precoce' contra a Covid, o que inclui a contrataão de influenciadores digitais...
A Justiça Federal em São Paulo proibiu Jair Bolsonaro de divulgar e financiar qualquer campanha que defenda o ‘tratamento precoce’ contra a Covid, o que inclui a contrataão de influenciadores digitais.
A decisão liminar foi tomada pela juíza Ana Lucia Petri Betto, da 6ª Vara Federal de SP, em ação civil pública protocolada pela petista Luna Zarattini Brandão, que foi candidata a vereadora.
“Circulam campanhas publicitárias governamentais, financiadas pelo erário, estimulando a população a solicitar tratamento/atendimento precoce, o que pode trazer resultados nefastos, não só em razão de possíveis efeitos colaterais, mas também por comprometer o engajamento na utilização das medidas não farmacológicas (uso de máscaras, higienização, distanciamento social)”, disse a magistrada.
Em seu despacho, ela citou decisão anterior do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que também proibiu “a produção e circulação, por qualquer meio, de qualquer campanha que pregue que ‘O Brasil Não Pode Parar’ ou que sugira que a população deve retornar às suas atividades plenas, ou, ainda, que expresse que a pandemia constitui evento de diminuta gravidade para a saúde e a vida da população”.
Leia a íntegra da decisão.
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