‘Querem fugir da realidade’, diz presidente da Confederação dos Municípios, sobre cancelamento do Censo
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Glademir Aroldi, afirmou a O Antagonista que o cancelamento do Censo 2021 significa “jogar os problemas para debaixo do tapete.”...
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Glademir Aroldi, afirmou a O Antagonista que o cancelamento do Censo 2021 significa “jogar os problemas para debaixo do tapete.”
“Isto é um absurdo: não reservar recursos para uma ação tão importante que é o Censo. O governo não pode ter medo de enfrentar os números”, disse Aroldi.
Além de servir como base para a divisão de recursos da União aos municípios, os dados do Censo, segundo Aroldi, subsidiam a elaboração das políticas públicas.
“O Censo é importante porque traz a radiografia do Brasil e isso nos dá os indicadores demográficos e socioeconômicos que vão orientar os investimentos e subsidiam as políticas públicas, não só pelos municípios, mas pelos estados e pela União”, complementou.
“Não é possível que a gente não tenha uma radiografia do país? Então, nós estamos no escuro. O Censo é que nos dá luz para programar as administrações públicas no Brasil, em todos os níveis. Estamos trabalhando no escuro desde 2010”, disse o presidente da CNM.
Aroldi destacou que a solução agora é pressionar o governo federal a alocar recursos para a realização do Censo em 2022.
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