“Com a segurança nenhuma concessão pode ser aberta”, diz presidente da Anvisa, sobre vacinas
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, defendeu nesta terça (20) o trabalho da agência na avaliação de vacinas contra a Covid...
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, defendeu nesta terça (20) o trabalho da agência na avaliação de vacinas contra a Covid.
“Temos sim, no campo vacinal, diferentes taxas de eficácia. Mas todas essas taxas, ainda que diferentes, reconhecidas e aprovadas pela Organização Mundial de (sic) Saúde”, disse Barra Torres, durante reunião da Anvisa sobre o pedido de uso emergencial do coquetel de medicamentos casirivimabe + imdevimabe, da empresa Roche, para o tratamento da Covid.
“Alguns desses produtos autorizamos no modo emergencial, ainda com determinadas confirmações a serem estabelecidas num universo temporal. Mas todos, com certeza, com níveis de segurança – e aí é muito importante para quem nos acompanha nessa manhã de hoje – com a segurança nenhuma concessão pode ser aberta”, acrescentou.
“Nós podemos ter taxas variantes de eficácia, isso é fato, mas a segurança não pode ser flexibilizada, suavizada, atenuada, entre aspas melhor entendida conforme alguns dizem hoje, com a segurança não se abre mão”.
“E, diante da imensa população brasileira, é nosso dever a certificação de que o Brasil, que tem e terá um modelo multiplataforma vacinal, já temos as cinco aprovadas e caminhamos para outras tantas, terá sim vacinas diferentes, mas vacinas diferentes que possam ser oferecidas a quaisquer cidadãos brasileiros, do Oiapoque ao Chuí. Com a garantia de serem plataformas seguras, tanto vacinas quanto medicamentos”.
Torres se refere às vacinas Coronavac, Covishield (versão indiana da vacina da AstraZeneca), AstraZeneca/Fiocruz, da Pfizer e da Janssen/Johnson & Johnson.
Em 31 de março, a Anvisa rejeitou por unanimidade (5 votos a 0) um pedido de importação da vacina indiana Covaxin.
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