Girão pede que senadores apoiem CPI da Covid mais ampla, mas há resistência
Jair Bolsonaro, ao provocar Luís Roberto Barroso, como registramos há pouco, disse que a CPI da Covid que o ministro do STF mandou ser instalada no Senado vai investigar somente a atuação do governo federal na pandemia. E é verdade. Em 2 de março, como O Antagonista noticiou em primeira mão, a bancada do Podemos decidiu propor uma CPI mais ampla...
Jair Bolsonaro, ao provocar Luís Roberto Barroso, como registramos há pouco, disse que a CPI da Covid que o ministro do STF mandou ser instalada no Senado vai investigar somente a atuação do governo federal na pandemia. E é verdade.
Em 2 de março, como O Antagonista noticiou em primeira mão, a bancada do Podemos decidiu propor uma CPI mais ampla, que apurasse também a conduta de prefeitos e governadores. Até hoje, porém, Eduardo Girão, que é o primeiro signatário do documento, não conseguiu o número mínimo de assinaturas — 27 — para protocolar o pedido. O senador só tem 16 assinaturas.
Ontem à noite, diante da decisão de Barroso, Girão voltou a pedir aos colegas que apoiassem a iniciativa que alcançaria igualmente estados e municípios, mas a maior parte dos senadores é aliada de governadores e não quer colocar a digital nisso.
Leia um trecho da justificativa da proposta dessa CPI mais ampla, que não engatou (ao menos até aqui):
“Ocorre que, em face dos bilhões de reais repassados pelo Executivo Federal aos entes federados, além de verbas oriundas das próprias fontes municipais e estaduais e diante das brechas escancaradas por uma legislação criada sob regime de urgência, faltou transparência e sobrou desonestidade nos contratos firmados entre gestores públicos desonestos e a iniciativa privada.”
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