Se o Senado não derrubar decretos hoje, ampliação do acesso a armas entrará em vigor
Senadores contrários aos decretos de Jair Bolsonaro que ampliam o acesso a armas no Brasil emitiram um alerta, em meio à reunião de líderes que ainda está em andamento. Rodrigo Pacheco havia sinalizado que colocaria os decretos em votação hoje, mas o senador Marcos do Val (Podemos) pode acabar pedindo mais tempo para analisar a questão...
Senadores contrários aos decretos de Jair Bolsonaro que ampliam o acesso a armas no Brasil emitiram um alerta, em meio à reunião de líderes que ainda está em andamento.
Rodrigo Pacheco havia sinalizado que colocaria os decretos em votação hoje, mas o senador Marcos do Val (Podemos) pode acabar pedindo mais tempo para analisar a questão. Em se confirmando o adiamento da votação, as regras passariam a valer a partir da próxima segunda-feira.
Há uma ação no STF que pode derrubar os decretos, mas a ministra Rosa Weber pediu vista no julgamento iniciado no mês passado e o caso só deverá voltar à pauta da corte no próximo dia 16. Até lá, portanto, a aquisição, o registro e a posse de armas de fogo estariam facilitados no país.
Entre as mudanças, está a ampliação de quatro para seis no número máximo de armas que cada cidadão pode ter. Bolsonaro também estabeleceu a permissão para que atiradores possam comprar até 60 armas e caçadores, 30. Os decretos aumentam, ainda, o limite de munições e a quantidade de recargas de cartuchos de calibre restrito.
Raul Jungmann, ex-ministro da Defesa, em artigo recente, escreveu que os decretos poderão fazer eclodir uma “guerra civil”.
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