“Já existe um estado de sítio tupiniquim em vários estados”, diz deputado general
O deputado bolsonarista General Girão (PSL) disse a O Antagonista que "mexer com os ministros" é atribuição do presidente da República e que a decisão de deixar o Ministério da Defesa é algo que só Fernando Azevedo e Silva pode explicar. Sobre a saída dos comandantes das Forças Armadas, anunciada há pouco, ele comentou ser algo "natural"...
O deputado bolsonarista General Girão (PSL) disse a O Antagonista que “mexer com os ministros” é atribuição do presidente da República e que a decisão de deixar o Ministério da Defesa é algo que só Fernando Azevedo e Silva pode explicar.
Sobre a saída dos comandantes das Forças Armadas, anunciada há pouco, ele comentou ser algo “natural”.
“Ninguém fica subordinado a alguém mais moderno [com menos tempo de formação militar]. É um pouco de ética também colocar o cargo à disposição quando o ministro muda. Isso acontece em todos os ministérios”, justificou.
Comentamos que há preocupação sobre a possibilidade de medidas extremadas que possam ser adotadas por Jair Bolsonaro, caso o presidente consiga o engajamento político das Forças Armadas.
“Já existe um estado de sítio tupiniquim em vários estados, com esse isolamento que está quebrando as empresas, com o respaldo do Judiciário para os governadores. Isso já é estado de sítio. Esses isolamentos vão quebrar o país”, reagiu o deputado.
Falamos mais especificamente dos temores de “golpe” ou “autogolpe”.
“As Forças Armadas são o último bastião de defesa do país. É isso aí que acontece e continuará acontecendo. Somos instituições de Estado”, disse Girão.
Em seguida, o deputado que atuou no Exército por 36 anos fez críticas ao Supremo, onde é investigado no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos.
“E quem pode reclamar da medidas do STF?”
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