Os estoques de medicamentos usados para a intubação de paciente em UTIs que tratam de Covid estão próximos do limite no Brasil, informa a Folha.

Segundo o jornal paulistano, médicos, empresas, gestores da saúde e entidades médicas sobre têm alertado para a falta de remédios utilizados no tratamento de pacientes em estado grave.

Em 8 de março, a Anvisa cobrou das farmacêuticas informações sobre anestésicos, sedativos, bloqueadores neuromusculares e outras substâncias utilizados nas UTIs. As respostas mostram estoques baixos na maioria dos 29 medicamentos consultados.

“Entre os anestésicos, por exemplo, o midazolam aparece com um estoque de 3,2 milhões de unidades”, escreve a Folha. É menos que a média mensal de vendas do medicamento em um período de sete meses.

A presidente da Associação de Medicina Intensiva do Brasil, Suzana Lobo, afirmou que o país “está sob um risco enorme” de falta desses medicamentos.

Questionado, o Ministério da Saúde respondeu ter requisitado 665,5 mil medicamentos utilizados nas UTIs, a serem usados num período de 15 dias.