O Antagonista mostrou em post anterior que a comissão de sindicância identificou mais de 500 ligações de gabinetes de ministros do TCU para o escritório de Tiago Cedraz.

A mesma sindicância identificou mais de 100 ligações da área técnica do Tribunal para o advogado filho de ministro.

No texto, a comissão ressalta que a maior parte das ligações partiu da SecexPrevi e que “tal resultado pode ser justificado pelo fato de grande parte dos processos (do escritório investigado) abrangerem (sic) unidades jurisdicionais vinculadas à clientela da SecexPrevidência, a exemplo, das entidades nacionais do Sistema S”.

A comissão de sindicância parece ter esquecido que Tiago também é investigado no TCU por seu contrato com a Fecomércio do Rio (que engloba Sesc e Senac), presidida por Orlando Diniz – o amigo de Sérgio Cabral.

Aliás, advogados que atuam no TCU disseram a O Antagonista ser bastante incomum ligações de gabinetes de ministros e de auditores para escritórios com atuação no tribunal.

Comunicações oficiais geralmente são feitas por e-mail e tratam apenas de formalidades processuais. Detalhes dos casos são discutidos apenas nos autos.