‘Procuradores não são estrelas’, diz Aras depois de enterrar a Lava Jato
Nesta quarta-feira (3), dia em que a força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná anunciou ter deixado oficialmente de existir, Augusto Aras defendeu a mudança...
Nesta quarta-feira (3), dia em que a força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná anunciou ter deixado oficialmente de existir, Augusto Aras defendeu a mudança.
Na saída do Congresso, onde participou da sessão de abertura do ano legislativo, o PGR negou que tenha enterrado a Lava Jato, mas alegou que as forças-tarefas “não tinham nenhuma institucionalidade”. Disse também que os procuradores “não são estrelas”.
De acordo com Aras, as forças-tarefas “não tinham nenhuma institucionalidade”. Ele declarou ainda que os “procuradores não são estrelas”.
Em 7 de dezembro, uma portaria da PGR decidiu pela integração de quatro integrantes da operação ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPF, que já contava com cinco membros.
A partir de hoje, os casos que faziam parte do acervo da Lava Jato serão conduzidos por cinco procuradores alocados no Gaeco —o que, segundo Deltan Dallagnol, resultará no adiamento de operações e na ampliação de prazos de investigação.
A decisão pôs fim à trajetória de quase sete anos do grupo responsável pela maior operação de combate à corrupção na história do país, com 278 condenações e R$ 4,3 bilhões recuperados.
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