Vítimas tornam-se ‘mortas para a vida’ sem direito ao esquecimento, diz advogado
No julgamento sobre o direito ao esquecimento, o advogado Roberto Algranti Filho, que representa a família de Aída Cury, alegou o direito à saúde de vítimas (ou seus parentes) quando os crimes violentos que sofreram no passado são recontados na mídia...
No julgamento sobre o direito ao esquecimento, o advogado Roberto Algranti Filho, que representa a família de Aída Cury, alegou o direito à saúde de vítimas (ou seus parentes) quando os crimes violentos que sofreram no passado são recontados na mídia.
“As vítimas têm diferenças em relação aos réus. Não contribuíram para o crime e perda da privacidade. Não que os réus não tenham também possibilidade de sofrer, mas as vítimas costumeiramente padecem de doença grave, que se chama síndrome de estresse pós-traumático. Essas pessoas perdem a capacidade de se relacionar, perdem a capacidade de traçar planos futuros, tem altíssimo índice de pensamento suicida. Elas se tornam mortas para a vida.”
Leia aqui o artigo de Mario Sabino sobre o tema.
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