Com novo cálculo, bloco de Lira deve concentrar maior parte dos cargos da Mesa Diretora
Após a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), de sustar o bloco do líder do MDB, Baleia Rossi, a expectativa é que o agrupamento partidário do parlamentar alagoano concentre cinco das seis principais vagas na Mesa Diretora da Câmara...
Após a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), de sustar o bloco do líder do MDB, Baleia Rossi, a expectativa é que o agrupamento partidário do parlamentar alagoano concentre cinco das seis principais vagas na Mesa Diretora da Câmara.
O primeiro ato de Lira como presidente da Casa foi anular o de Rodrigo Maia (DEM) que validou a candidatura do bloco de Baleia, registrada após o prazo regimental. Na divisão de cargos da Mesa Diretora determinado por Maia, o bloco de Lira ficava com a Primeira Vice-Presidência, a Segunda Vice-Presidência e a Terceira Secretaria; já para o bloco de Rossi, haviam sido destinados os cargos na Primeira, Segunda e Quarta Secretarias.
Com a mudança, conforme técnicos da Casa, a tendência é que o bloco de Lira herde os cinco principais cargos e o bloco de Rossi fique apenas com a Quarta Secretaria. O principal impacto da mudança está na Primeira Secretaria, considerado o segundo cargo mais importante da Mesa Diretora. Com Maia, esse cargo havia destinado ao PT; agora, deve ir para o grupo de Lira. O PT ficaria apenas com a Quarta Secretaria conforme cálculos prévios de técnicos da Casa.
Os cálculos oficiais sobre a proporcionalidade partidária e divisão de cargos na Mesa Diretora serão divulgados na manhã desta terça-feira (2). Além disso, o bloco de Rossi, formado por PT, MDB, PSB, PSDB, PDT, PCdoB, Cidadania, PV, Rede, vai ingressar com uma ação no STF para tentar sustar o ato de Lira.
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