Fernando Haddad, a bicicleta e o colapso da civilização
Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, é um poste inventado por Lula que não passará à posteridade nem mesmo pela porta dos fundos, como o outro poste que ocupa a Presidência da República. Mas ele se esforça para ser lembrado em cada momento do dia-a-dia: a cidade está mais suja do que nunca, o espaço público voltou a ser ocupado pelo comércio ambulante, os viciados da cracolândia agora ganham subsídio da prefeitura para comprar a droga, o centro velho está cheio de prédios invadidos por um certo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, chefiado por um colunista da Folha de S. Paulo, e aumentou ainda mais o risco de uma árvore podre cair na sua cabeça durante uma chuva. O que sobrará da obra do prefeito Fernando Haddad
Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, é um poste inventado por Lula que não passará à posteridade nem mesmo pela porta dos fundos, como o outro poste que ocupa a Presidência da República. Mas ele se esforça para ser lembrado em cada momento do dia-a-dia: a cidade está mais suja do que nunca, o espaço público voltou a ser ocupado pelo comércio ambulante, os viciados da cracolândia agora ganham subsídio da prefeitura para comprar a droga, o centro velho está cheio de prédios invadidos por um certo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, chefiado por um colunista da Folha de S. Paulo, e aumentou ainda mais o risco de uma árvore podre cair na sua cabeça durante uma chuva.
Os paulistanos odeiam Fernando Haddad. Só 20% dos cidadãos aprovam a sua administração, enquanto 44% a julgam ruim ou péssima, de acordo com o Datafolha. De todos os problemas acirrados por Haddad, o mais insuportável é o trânsito. Ele criou faixas e corredores para ônibus sem o menor planejamento, porque acha que carro é coisa de rico — e como se a cidade contasse com transporte coletivo abundante e eficiente. Também encasquetou de retalhar São Paulo com ciclovias e ciclofaixas, porque acha que, desse jeito, a cidade ombreará com metrópoles europeias e americanas. Quando perguntados se aprovam a iniciativa, cerca de 80% dos paulistanos dizem que sim. Cascata, assim como resultado de pesquisa sobre sexo. É apenas medo de parecer politicamente incorreto. Na verdade, a esmagadora maioria da população xinga os ciclistas que, além de atrapalhar o trânsito por causa das vias a eles reservadas, não raro se sentem no direito de pedalar no meio da rua ou até na contramão.
A sanha de Fernando Haddad com as bicicletas inferniza São Paulo e sangra os cofres da prefeitura. Uma reportagem da última edição da Veja São Paulo mostra que:
a) O quilômetro de uma ciclovia paulistana é o mais caro do mundo. A sua construção custa, em média, 650 000 reais, cinco vezes mais do que em Paris
b) A ciclovia da Avenida Paulista, com 3,8 quilômetros, sairá por 15 milhões de reais. Mas o absurdo pode ser maior, como demonstra o item “c”
c) Cada um dos 12 quilômetros da ciclovia a ser construída na Avenida Faria Lima custará 4,5 milhões de reais. E será uma ciclovia sobre outra ciclovia existente, que custou um décimo da nova
d) O vencedor da concorrência para a construção da ciclovia da Avenida Paulista existe há menos de um ano e a sua sede fica num edifício residencial
e) Para retalhar São Paulo com ciclovias e ciclofaixas sem estudos sobre viabilidade ou impacto no trânsito, Fernando Haddad vem atropelando a lei, usando a mesma legislação que agiliza a compra de material de escritório pela prefeitura e a manutenção de semáforos (que, aliás, funcionam só com tempo bom)
O dramaturgo irlandês George Bernard Shaw dizia que um jornal era um instrumento incapaz de discernir entre uma queda de bicicleta e e o colapso da civilização. A queda de Fernando Haddad pela bicicleta É o colapso da civilização, ao contrário do que ele supõe.
O que sobrará da obra do
prefeito Fernando Haddad
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