Bittar: “A diferença é que agora as pessoas não têm mais emprego, nem dinheiro”
O senador Márcio Bittar (MDB), relator da PEC Emergencial, que não avançou no fim do ano passado, disse a O Antagonista que, quando o Congresso voltar a funcionar, na semana que vem, terá que se debruçar, querendo ou não, sobre o fim do auxílio emergencial...
O senador Márcio Bittar (MDB), relator da PEC Emergencial, que não avançou no fim do ano passado, disse a O Antagonista que, quando o Congresso voltar a funcionar, na semana que vem, terá que se debruçar, querendo ou não, sobre o fim do auxílio emergencial.
Bittar voltou a dizer que se considera um liberal na economia, mas o Estado não pode, no entender dele, “deixar de proteger os mais desprovidos”.
A solução deveria ter surgido, ponderou o parlamentar, ainda com o auxílio emergencial vigente, como ele defendeu durante as longas de semanas de vaivém nessa questão, em meio a divergências políticas e econômicas na virada do ano.
“Fiz o que pude e não deu certo. Não há como fazer figa. A diferença é que agora as pessoas não têm mais emprego, nem dinheiro. Vai chegar o fim do mês e milhares de brasileiros estarão desempregados e sem ter o que comer. Tinha que ser resolvido, não foi. O assunto continua na mesa como um problema grave que precisa ser solucionado.”
O senador emedebista acrescentou que, sem uma definição em torno desse assunto, o governo poderá se enfraquecer e, com isso, o avanço das reformas seria ainda mais prejudicado.
“Depois que passar estas eleições na Câmara e no Senado, vamos ter que enfrentar esse assunto de uma vez por todas. Ou não vamos? É preciso encontrar uma solução. Tem de onde tirar o dinheiro. O mundo inteiro está fazendo seus programas. Alguns se endividando. E as pessoas podem criticar o pacote de um ou de outro. Mas não dá para ficar com demagogia de tratar regras da economia como se fosse uma religião.”
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