Jânio de Freitas chama Dona Marisa de “autoritária”
No interrogatório de quarta-feira, Lula atribuiu a Dona Marisa as decisões sobre o tríplex do Guarujá."Certamente queria o apartamento pra fazer investimento", alegou, revelando ao mundo uma nova faceta da falecida esposa...
No interrogatório de quarta-feira, Lula atribuiu a Dona Marisa as decisões sobre o tríplex do Guarujá.
“Certamente queria o apartamento pra fazer investimento”, alegou, revelando ao mundo uma nova faceta da falecida esposa: a de investidora.
Lula disse também ter desistido da compra do imóvel em sua primeira visita, apesar de Dona Marisa tê-lo visitado depois.
“Eu nem sabia que tinha tido a visita [dela]. Eu não sei se o senhor tem mulher, mas nem sempre elas perguntam pra gente o que vão fazer”, disse Lula a Sérgio Moro.
No seu afã de defender o pentarréu, o colunista Jânio de Freitas tentou legitimar na Folha essa narrativa.
Como? Contando “uma experiência pessoal” que indicaria como Dona Marisa era “voluntariosa”, “autoritária” e necessitada de “afirmação”.
Leiam, por favor:
“Pouco depois da disputa eleitoral de Lula e Collor, André Singer me convidou para escrever a apresentação do seu livro-álbum ‘Sem Medo de Ser Feliz – Cenas de Campanha’. Dei ao pequeno texto o título ‘A estrela de Lurian’, filha da primeira companheira de Lula e atingida pelas acusações pagas de sua mãe a seu pai.
Levado à casa de Lula um dos primeiros exemplares, Marisa quis vê-lo. A menção a Lurian enfureceu Marisa, que ali mesmo proibiu a distribuição do livro. Não precisei estar lá para saber que Lula, diante da nova cena, manteve absoluta passividade.
Voluntariosa, autoritária, a partir dali Marisa me fez atentar para muitas confirmações da sua tendência, necessidade talvez, de afirmação. Seriam bem coerentes com esse temperamento tanto a iniciativa de negociações por um apartamento, como a posterior insistência contra a recusa de Lula.
Nenhum dos ingredientes domésticos desse enredo nos é alheio, por vê-los ou vivê-los.”
Em Reunião de Pauta, O Antagonista antecipou que Dona Marisa, depois de morta, apanharia a cada dia mais.
Nenhum dos ingredientes petistas desse enredo nos é alheio, por vê-los ou vivê-los.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)