Em sua delação demolidora, João Santana relata um almoço íntimo, sem testemunhas, que teve com Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada entre maio e junho de 2014.

Ele conta que a petista disse para ele ficar “tranquilo”, pois as pendências da campanha de 2010 seriam regularizadas e que os pagamentos da reeleição seriam antecipados.

“Dilma havia discutido um programa de pagamentos que seria coordenado por uma pessoa de ‘total confiança’.

“Fique tranquilo que tudo será resolvido, rapidamente, em relação a esta dívida. E o que estamos planejando vai permitir, inclusive, pagarmos uma parte antecipada da campanha deste ano”, disse Dilma, nas palavras do marqueteiro.

Dilma então acionou Giles Azevedo, que pediu a Mônica Moura para entrar em contato com Guido Mantega.