O deputado Capitão Augusto (PL), que coordena a chamada “bancada da bala”, voltou a dizer hoje a O Antagonista que vai “até o fim” com a sua candidatura à presidência da Câmara.

Ele aposta na promessa de votos de bolsonaristas e de deputados cristãos e ligados à segurança.

“Vou arriscar para ver o tamanho dessa bancada. Estou curioso. Vai que dá alguma zebra. Não tenho nada a perder.”

A votação, que é secreta, será em 1º de fevereiro.

“Quando o deputado entra naquela cabine, é o sentimento vocacional que vale. Estou apostando nas bancadas temáticas.”

Augusto acrescentou que “há rupturas dos dois lados” — nos grupos de Baleia Rossi (MDB), considerado por ele favorito, e de Arthur Lira (Progressistas) — e vai tentar “aproveitar isso”.

O PL (antigo PR) está com Arthur Lira, mas Augusto disse que “não há retaliação, nem cobrança para que eu desista da candidatura por parte do partido”.

Augusto afirmou também ser o único que assumiu compromissos com deputados liberais que fizeram um manifesto.

“Arthur Lira e Baleia Rossi não são de direita, nunca tiveram um posicionamento de direita. Eu sou de direita. Não fico fazendo média com a esquerda. Os dois têm uma preocupação muito grande com a esquerda, porque vão precisar dos votos lá. Eu não tenho negociação com a esquerda. Não tenho qualquer tipo de interesse em adotar um discurso mais ameno para agradar a esquerda.”