Grupo aciona Justiça para que Bolsonaro siga restrições decretadas por Doria
Um grupo de moradores do interior paulista pediu à Justiça Federal que obrigue Jair Bolsonaro a seguir as regras de distanciamento social e uso de máscaras em locais públicos durante sua estadia no Guarujá, onde o presidente passa o recesso de fim de ano...
Um grupo de moradores do interior paulista pediu à Justiça Federal que obrigue Jair Bolsonaro a seguir as regras de distanciamento social e uso de máscaras em locais públicos durante sua estadia no Guarujá, onde o presidente passa o recesso de fim de ano.
Eles argumentam que o presidente, como funcionário público, deve obedecer aos princípios da legalidade e da moralidade e que, por isso, deve ser impedido de realizar qualquer ato que “deprecie, desdenhe, contrarie, burle, embarace ou ludibrie as determinações para a proteção da vida e da saúde da população estabelecidas pela Unidade da Federação em que permanecer”.
Neste mês, João Doria decretou a fase vermelha, a mais restritiva sobre atividades, entre os dias 1º e 3 de janeiro, em todo o estado de São Paulo. Hoje, Luiz Fux suspendeu uma liminar que derrubava o decreto, restabelecendo as restrições.
Na manhã de ontem, sem máscara, Bolsonaro provocou uma aglomeração em Praia Grande.
“O povo aqui na praia. Fazemos isso, nos arriscamos também um pouco para ver o que acontece. Alguns até reclamam, é direito deles, mas sempre estivemos ao lado da população que é a nossa obrigação”, disse em transmissão nas redes sociais.
“Trata-se de um exemplo negativo promovido pelo Chefe de Estado, minimizando os efeitos da pandemia e, sabotando todo o esforço de parcela relevante da sociedade no sentido de conscientizar sobre os riscos e consequências verdadeiras da infecção da Covid-19, potencializando o número de infectados e, consequentemente, de óbitos”, diz a ação popular apresentada à Justiça Federal.
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