Anvisa alivia exigências para Pfizer pedir uso emergencial da vacina
Sob pressão, técnicos da Anvisa disseram hoje a representantes da Pfizer que a farmacêutica poderá deixar de informar a previsão da quantidade de doses que vai disponibilizar no Brasil para obter a autorização de uso emergencial de sua vacina contra a Covid-19...
Sob pressão, técnicos da Anvisa disseram hoje a representantes da Pfizer que a farmacêutica poderá deixar de informar a previsão da quantidade de doses que vai disponibilizar no Brasil para obter a autorização de uso emergencial de sua vacina contra a Covid-19.
Anteontem, o laboratório anunciou que desistiu de pedir o uso emergencial — cuja autorização, em tese, é mais rápida — depois da exigência de informar a quantidade de doses e o cronograma de disponibilização no país, mesmo sem contrato ou encomenda do governo.
Ontem, a agência atenuou os requisitos: disse que bastaria uma previsão e dispensou o cronograma. Hoje, após reunião com a Pfizer, a Anvisa afirmou que a empresa poderá até mesmo “justificar o eventual não cumprimento de todos os itens do Guia, em especial o que se refere à previsão sobre o quantitativo de vacinas que poderia ser disponibilizado para o Brasil”.
“A previsão da quantidade de vacinas a serem disponibilizadas é importante para agilizar o desembaraço aduaneiro, bem como a liberação de cada lote pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde – INCQS. No entanto, essa informação não tem vinculação a eventuais estratégias de aquisição por órgãos do governo”, disse a Anvisa, em nota.
A agência também disse que, para a autorização de uso emergencial — destinado a profissionais de saúde, principalmente — poderão ser aproveitados estudos e dados já apresentados a outros países, incluindo resultados de testes clínicos com populações estrangeiras.
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