Rodrigo Maia imaginou que teria o mesmo tamanho das últimas eleições na Câmara para fazer o seu sucessor.

Mas a judicialização da possibilidade de sua reeleição parece ter enfraquecido o atual presidente. Ontem à noite, Maia formalizou seu bloco inicial de apoio, com partidos que somam, em tese, 159 deputados.

Até a semana passada, ele tinha seis pré-candidatos em seu grupo. Marcelo Ramos (PL) passou para o lado de Arthur Lira. Marcos Pereira (Republicanos) e Luciano Bivar (PSL) não morrem de amores por Maia e podem ou fazer voo solo ou fechar acordos com o grupo de Lira. Aguinaldo Ribeiro (PP) não teria a benção do partido, que é o mesmo de Lira.

Sobram para Maia, em tese, os deputados Baleia Rossi (MDB) e Elmar Nascimento (DEM).