Por 69 a 3, o Senado aprovou nesta quarta (9) projeto que susta os efeitos da portaria editada pelo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, que retirou nomes como Marina Silva e Gilberto Gil da lista de personalidades negras notáveis da instituição.

Apesar de ser líder do governo de Jair Bolsonaro na Casa, Fernando Bezerra, do MDB de Pernambuco, afirmou que teria de votar a favor da matéria, contrariando o Planalto.

O relator do projeto, Fabiano Contarato (Rede-ES), chamou a medida de Camargo de “censura ideológica contra negros e negras que divergem politicamente do atual governo”.

Os únicos votos contrários registrados foram de Flávio Bolsonaro, que disse que o presidente da Fundação Palmares teve “coragem” ao editar a portaria, Zequinha Marinho e Soraya Thronicke. O texto segue agora para a Câmara dos Deputados.