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Abraham Weintraub, o fugitivo

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2 minutos de leitura 23.12.2020 19:00 comentários
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Abraham Weintraub, o fugitivo

A trajetória de Abraham Weintraub no Ministério da Educação foi marcada por confusões. Em 2020, nos últimos meses à frente da pasta, o ministro acumulou crises e embates impulsionados principalmente pelas redes sociais...

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Abraham Weintraub, o fugitivo
Foto: Adriano Machado/Crusoé

A trajetória de Abraham Weintraub no Ministério da Educação foi marcada por confusões.

Em 2020, nos últimos meses à frente da pasta, o ministro acumulou crises e embates impulsionados principalmente pelas redes sociais.

Em abril, o STF abriu um inquérito para apurar suposto crime de xenofobia por parte de Weintraub, em razão de um tuíte em que o então ministro usou o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, para ironizar a China, país onde começou o surto da Covid-19.

A “brincadeira leve” do aspirante a humorista rendeu uma crise diplomática com o maior parceiro comercial do Brasil – cuja relação já vinha sendo torpedeada por Eduardo Bolsonaro.

A embaixada da China classificou a mensagem como “fortemente racista” e afirmou que as declarações do ministro provocavam “influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais”.

A trapalhada maior, porém, veio a público com o vídeo da famigerada reunião ministerial de 22 de abril.

Na gravação, o então chefe do MEC reclamava das medidas de isolamento impostas por governadores e prefeitos durante a pandemia e atacava o Supremo, que havia reiterado tais atribuições constitucionais.

Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF.

A declaração foi interpretada como ameaça ao próprio Supremo e Weintraub acabou virando alvo de nova investigação na corte, desta vez no âmbito do inquérito das fake news.

Em junho, o ministro da língua solta reiterou as agressões aos magistrados —inclusive com o mesmo insulto, “vagabundos”— ao prestigiar uma manifestação bolsonarista na Esplanada dos Ministérios.

Depois disso, a situação de Weintraub ficou insustentável, mas o apoio da claque bolsonarista levou o presidente a acomodar o aliado numa diretoria do Banco Mundial, em Washington. O anúncio foi feito, em 18 de junho.

Weintraub abandonou o país dois dias depois, usando o passaporte diplomático de ministro. Só depois de pousar em solo estrangeiro é que o governo publicou sua exoneração, numa edição extra do Diário Oficial.

Agora é evitar que me prendam, cadeião, e me matem”, disse.

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