VACINA DA MODERNA TEM 94,5% DE EFICÁCIA, DIZEM DADOS DA EMPRESA
A vacina da Moderna tem 94,5% de eficácia contra o novo coronavírus, de acordo com dados iniciais divulgados pela empresa nesta segunda-feira (16)...
A vacina da Moderna tem 94,5% de eficácia contra o novo coronavírus, de acordo com dados iniciais divulgados pela empresa nesta segunda-feira (16). Isso faz dela a segunda vacina nos Estados Unidos a ter uma alta taxa de sucesso, depois da vacina da Pfizer.
As informações são da CNN americana e do New York Times.
“São resultados obviamente muito estimulantes”, disse Anthony Fauci, que dirige o combate a doenças infecciosas nos Estados Unidos.
Pesquisadores disseram que os resultados são melhores “do que ousavam imaginar”. Mas a vacina não estará disponível para um público amplo nos próximos meses. Deverá começas a ser produzida a partir da primavera americana, que começa no fim de março.
A Moderna afirmou que pode produzir de 500 milhões a 1 bilhão de doses em 2021.
A Pfizer e a Moderna anunciaram os dados em comunicados à imprensa, não em revistas científicas, e as empresas ainda não revelaram os detalhes que permitiriam a especialistas indepentes avaliar os resultados.
A Pfizer anunciou na segunda-feira passada (9) que a eficácia de sua vacina é “de mais de 90%”.
As duas foram as primeiras empresas a anunciar dados iniciais de ensaios clínicos grandes, mas outras 10 empresas também conduzem ensaios em fase III, numa corrida global pela vacina, incluindo na Austrália, China, Índia, Reino Unido e Rússia.
As vacinas de Pfizer e Moderna usam uma versão sintética do material genético do novo coronavírus, chamado RNA mensageiro ou mRNA, que “ensinam” as célula humanas a impedir a entrada do vírus da Covid-19. Até hoje, nenhuma vacina no mundo desenvolvida desta maneira foi aprovada. Se houver aprovação, será possível criar vacinas com a nova tecnologia para uma infinidade de doenças.
Na última sexta (13), o presidente Donald Trump disse que a autorização para uso emergencial da vacina da Pfizer virá “em breve”, e que o governo americano ambém pedirá o mesmo para outras vacinas contra a doença que flagela o mundo.
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