Você é um soldadinho da ORCRIM?
Em artigo publicado pela Folha, Samuel Pessôa faz um inventário dos soldadinhos da ORCRIM, que fraudam a Previdência com manobras mesquinhas. Veja se isso lembra alguém...
Em artigo publicado pela Folha, Samuel Pessôa faz um inventário dos soldadinhos da ORCRIM, que fraudam a Previdência com manobras mesquinhas. Veja se isso lembra alguém:
“Há casos no meu entorno de empregadas domésticas que são contratadas informalmente, pois, caso contrário, elas perderiam o direito ao programa Bolsa Família. Ambos, cozinheira e contratante, fraudam duas vezes a seguridade social.
Há o caso da família que manteve uma empregada doméstica toda a vida sem contribuir para a Previdência. No final da vida, o viúvo, em ato reconhecido por todos como de enorme generosidade, casou-se com a empregada. Assim, ao morrer, transferiu a pensão. Remediou-se a fraude ao INSS atuando-se no limite da legalidade e jogou-se a conta para o Tesouro.
Há o caso da filha do servidor público que tem relacionamento estável, constitui família, mas não casou “no papel” para não perder o direito à parte da pensão do pai morto. Novamente, utiliza-se a lei no limite da legalidade. Digamos que é uma espécie de planejamento tributário.
(…) A tragédia é que um sistema desenhado dessa forma sempre produzirá um cara decente, que não especulou contra o sistema, que teve azar na vida, mas que acaba com dificuldade de requerer o benefício, pois ficou amarrado às salvaguardas criadas pelo sistema para se defender dos fraudadores ou dos especuladores.
Quem pensa que há solução simples para esse drama não envelheceu o suficiente.”
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