A Shellbill e o “dinheiro para o Lula”
Os advogados de João Santana negaram que ele tenha usado a Shellbill para receber propina no exterior em nome de dirigentes do PT.Vale a pena, porém, reler o que publicamos em 22 de setembro do ano passado...
Os advogados de João Santana negaram que ele tenha usado a Shellbill para receber propina no exterior em nome de dirigentes do PT.
Vale a pena, porém, reler o que publicamos em 22 de setembro do ano passado:
“DINHEIRO PARA O LULA”
Malu Gaspar, da Piauí, contou a história da propina de Eike Batista para o PT.
Vale a pena destacar uma linha: era “dinheiro para o Lula”.
Leia aqui:
“A mulher do publicitário João Santana, Monica Moura, prometeu contar em delação premiada aos procuradores da Lava Jato tudo sobre pagamentos recebidos de Eike Batista no exterior. Se contar mesmo tudo o que sabe, conforme noticiou ontem o jornal O Globo, em breve os processos da 13a Vara Federal de Curitiba registrarão a seguinte história:
Corria o mês de abril de 2013 quando um gerente do império X, então vivendo o preâmbulo de sua derrocada final, foi chamado a uma salinha de reuniões. Havia uma missão para ele, delegada por Flávio Godinho, homem de confiança de Eike e seu sócio em varias empresas – incluindo offshores. A tarefa consistia em receber uma mulher que viria entregar uns papéis com indicações para que Eike fizesse um depósito no exterior. Era só receber a mulher e pegar os papéis que ela tinha lhe a entregar. Godinho cuidaria do resto.
Assim foi feito. Em pouco tempo a tal mulher anunciou que havia chegado à sede do grupo X, no edifício Serrador, no centro do Rio. Era a própria Monica Moura, acompanhada da filha, Alice. Simpática, estendeu seu cartão de visitas. Em seguida, entregou um envelope branco ao executivo. Dentro tinha um contrato, que ele de propósito não abriu. Ela disse: ‘Olha, a conta é a Shellbill, você sabe né?’. Não sabia, mas a Shellbill Finance S.A. é a offshore panamenha que Monica e João Santana controlam, e que recebeu 7,5 milhões de reais da Odebrecht e do operador de propinas Zwi Skornicki. Foram descobertas da Lava Jato. Ao saber quem era Monica, o gerente interpelou o chefe sobre o depósito. A resposta: dinheiro para o Lula”.
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