Uma funcionária do governo Trump ainda não assinou uma carta para permitir à equipe de transição de Joe Biden começar formalmente seu trabalho esta semana. A reportagem foi publicada no domingo (8) pelo Washington Post, e a CNN americana confirmou hoje (9) que a assinatura ainda não aconteceu.

A chefe da Administração de Serviços Gerais (GSA), Emily Murphy, ainda não assinou a declaração, que serve como reconhecimento pelo governo federal do vencedor da eleição presidencial.

O deputado federal democrata Gerald E. Connolly, da Virgínia, disse ao Post que a ação de Murphy “deve ser condenada”.

“É um comportamento consistente com sua subserviência aos desejos do presidente, e é claramente prejudicial à transição ordenada do poder”.

O atraso tem implicações práticas.

Ao declarar o “vencedor aparente da eleição”, a GSA libera sistemas de computador e dinheiro para salários e apoio administrativo para a enorme tarefa de preparar um novo governo. O orçamento para isso este ano é de US$ 9,9 milhões.

Os funcionários do governo de transição recebem endereços de e-mail do governo e espaço nos escritórios e gabinetes, e podem começar a trabalhar com o Comitê de Ética no processamento de formulários de conflito de interesse para os indicados ao novo governo.