Juízes e procuradores reagem a críticas de Barros
As principais associações de juízes e procuradores reagiram às declarações de Ricardo Barros (PP-PR), que, ao defender uma nova Constituição, criticou "o poder fiscalizador" da Justiça, Ministério Público e outros órgãos de controle...
As principais associações de juízes e procuradores reagiram às declarações de Ricardo Barros (PP-PR), que, ao defender uma nova Constituição, criticou “o poder fiscalizador” da Justiça, Ministério Público e outros órgãos de controle.
“Os juízes, promotores, fiscais da Receita, agentes do TCU, da CGU, provocam enormes danos com acusações infundadas e nada respondem por isso, nunca respondem por nada, e o ativismo político do judiciário está muito intenso, muito mais do que jamais poderíamos imaginar, então é preciso sim que nós possamos rever o nosso sistema”, disse mais cedo o líder do governo.
Em nota, a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público afirmou que a declaração “denota a intenção de cercear a autonomia e a independência dos membros do Judiciário para a fiscalização e a aplicação da lei”.
“Em momentos de crise, os princípios fundamentais da República devem ser preservados, como a pluralidade política, a separação harmônica entre os Poderes e as prerrogativas dos integrantes do sistema de Justiça. Não há solução para crises fora da ordem constitucional.
Assinam a nota os presidentes da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM) e Associação dos Magistrados do Distrito Federal (Amagis- DF).
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