Operação contra desvios na saúde em SP prende 43 pessoas
A Operação Raio-X, deflagrada hoje para aprofundar investigações sobre desvios na Saúde em diversos municípios do interior de São Paulo prendeu 43 pessoas...
A Operação Raio-X, deflagrada hoje para aprofundar investigações sobre desvios na Saúde em diversos municípios do interior de São Paulo prendeu 43 pessoas.
No total, a Justiça estadual autorizou a prisão temporária de 64 investigados, que ainda são procurados. A Polícia Civil do estado ainda cumpre 234 mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos mais R$ 700 mil, além carros e aviões (veja imagens abaixo).
O Ministério Público apura esquema de contratação superfaturada, pelas prefeituras, de organizações sociais para administração de hospitais públicos, mediante pagamento de propina.
Foram autorizadas buscas e prisões nas cidades de Penápolis, Araçatuba, Birigui, Osasco, Carapicuíba, Ribeirão Pires, Lençóis Paulista, Agudos, Barueri, Guapiara, Vargem Grande Paulista, Santos, Sorocaba, e também no interior de Pará, Paraná, Minas e Mato Grosso do Sul.
A investigação já dura dois anos e já desvendou desvio de milhões dos cofres públicos. O caso corre em segredo e, por isso, até o momento, valores e alvos não foram informados.
O Antagonista apurou que um dos investigados é Cleudson Garcia Montali, empresário dono de organizações sociais que atuava em diversas cidades do interior paulista e também no Pará.
A Operação SOS, deflagrada também hoje, sobre desvios na gestão de Helder Barbalho, aponta Cleudson como “um dos principais integrantes do esquema criminoso” no estado.
Segundo as investigações da Polícia Federal no Pará, seu grupo “mantém o controle de toda a cadeia de terceirização e quarteirização, facilitando o superfaturamento em preços de serviços e/ou produtos contratados”.
Na decisão de hoje que autorizou a SOS, Cleudson é descrito como alguém que “possui papel de destaque no esquema de lavagem de capitais, juntamente com Nicolas André Tsontakis Morais [outro operador do esquema no Pará], tendo sido constatado que Nicolas e Cleudson passaram a adquirir bens em sociedade, registrando-os em nome de terceiros a fim de ocultar seus reais proprietários.”
Veja imagens da operação:
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