Emílio Odebrecht também negou saber do envolvimento de seu filho Marcelo no sofisticado esquema de pagamento de propina a políticos, com o uso de offshores. “Na minha época, as coisas eram muito mais simples.”

Segundo ele, o Setor de Operações Estruturadas não é um “departamento de propina”. “Chama erradamente de departamento de propina. Existia um responsável que tratava do assunto.”

“Não existe na organização esse departamento. Existia um responsável por operacionalizar recursos não contabilizados. Foi dada essa nomenclatura, não sei nem como. Isso vem se repetindo como se fosse verdade, mas não é. Agora, esses pagamentos não contabilizados? Sem dúvida nenhuma.”

É a mesma conversa mole de quem disse que o Itaquerão foi um “presente” para Lula.