Sakamoto não saca nada
O Antagonista se deu ao trabalho de ler uma coluna de Leonardo Sakamoto, colaborador do UOL e professor de jornalismo na PUC de São Paulo. Até onde pudemos entender, o tema era a difusão de falsas informações pela internet. Ficamos boquiabertos com o conjunto da obra, mas principalmente com os seguintes parágrafos: "O ideal nunca será censurar previamente conteúdos, porque isso vai contra uma série de liberdades e, na prática, é inútil. Quando eles se configuram como crimes, devem ser passíveis de punição por quem se sentiu ofendido, mas a posteriori...
O Antagonista se deu ao trabalho de ler uma coluna de Leonardo Sakamoto, colaborador do UOL e professor de jornalismo na PUC de São Paulo. Até onde pudemos entender, o tema era a difusão de falsas informações pela internet. Ficamos boquiabertos com o conjunto da obra, mas principalmente com os seguintes parágrafos:
“O ideal nunca será censurar previamente conteúdos, porque isso vai contra uma série de liberdades e, na prática, é inútil. Quando eles se configuram como crimes, devem ser passíveis de punição por quem se sentiu ofendido, mas a posteriori. Contudo, o que precisamos mesmo é de uma educação para a mídia. Ou seja, capacitar crianças e jovens para entender que as informações que consomem podem não ser baseadas em fatos reais. E mesmo o que chamamos de ‘fato real’ pode ser apenas uma das muitas interpretações possíveis sobre um acontecimento. E que argumentos podem ser refutados e nada é absoluto. Isso sem falar de opinião que é como roupa íntima: cada um tem a sua.
“Uma das primeiras coisas que digo aos meus alunos do primeiro ano de jornalismo é: vocês acreditam demais nas coisas que te contam.”
Leonardo Sakamoto acha que é que preciso “ter uma educação para a mídia”. O Antagonista acha que é preciso que as pessoas tenham boas aulas de literatura, gramática, história, geografia, matemática, física e biologia, porque isso lhes dará capacidade de discernimento. Leonardo Sakamoto acha que “argumentos podem ser refutados e nada é absoluto”. O Antagonista acha que argumentos podem ser refutados porque nem tudo é relativo. Leonardo Sakamoto acha que “opinião é como roupa íntima: cada um tem a sua”. O Antagonista acha que ninguém tem direito a ter opinião sobre tudo, porque há fatos absolutamente reais e, portanto, não interpretáveis de modo pessoal. O Holocausto, por exemplo. Leonardo Sakamoto diz a seus alunos de primeiro ano de jornalismo: “vocês acreditam demais nas coisas que te (sic) contam.” Nós dizemos aos alunos do primeiro ano de jornalismo da PUC de São Paulo: “vocês acreditam demais nas coisas que Leonardo Sakamoto LHES conta.”
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