Rosa Weber abre inquérito contra dez parlamentares por fraudes no uso do cotão
A ministra Rosa Weber autorizou a abertura de inquérito contra nove deputados e um senador por irregularidades na contratação de empresas com dinheiro da Cota Parlamentar. Segundo despacho da ministra do dia 21 de agosto publicado hoje, os parlamentares apresentaram, como prova da contratação, notas fiscais com “fortes indícios de inconsistências”...
A ministra Rosa Weber autorizou a abertura de inquérito contra nove deputados e um senador por irregularidades na contratação de empresas com dinheiro da Cota Parlamentar. Segundo despacho da ministra do dia 21 de agosto publicado hoje, os parlamentares apresentaram, como prova da contratação, notas fiscais com “fortes indícios de inconsistências”.
Rosa abriu inquérito contra o senador Romário (PSD-RJ) e contra os deputados Sérgio Brito (PSD-BA), Carlos Henrique Amorim (DEM-TO), Silas Câmara (Republicanos-AM), Danilo Jorge de Barros Cabral (PSB-PE), Benedita da Silva (PT-RJ), Fábio de Almeida Reis (MDB-SE), Hiran Manuel Gonçalves da Silva (PP-RR), Jéssica Rojas Sales (MDB-AC) e Fausto Ruy Pinato (PP-SP).
A ministra ainda enviou para a Justiça Federal do Distrito Federal pedidos de investigação contra o senador Márcio Bittar (MDB-AC) e 18 ex-parlamentares: André Luis Dantas Ferreira, João Alberto Fraga, César Hanna Halum, Joziane Araújo Nascimento, Marcelo Augusto da Eira Correa, Marcelo Theodoro de Aguiar, Roberto da Silva Sales, Sebastião Bala Ferreira da Rocha, Raul da Silva Lima Sobrinho, Milton João Soares Barbosa, Iris de Araújo Rezende Machado, Ronaldo Fonseca de Souza, Pedro Torres Brandão Vilela, Rebecca Martins Garcia, Josiane Braga Nunes, Julia Maria Godinho da Cruz Marinho, Rogério Schumann Rosso e Ezequiel Cortaz Teixeira.
No caso de Márcio Bittar, Rosa declinou da competência porque a acusação se reporta a fatos anteriores ao mandato do senador.
De acordo com o pedido de abertura de inquérito, os parlamentares gastaram dinheiro da Cota Parlamentar para contratar a empresa Atos Dois Propaganda e Publicidade Ltda (Xeque Mate Comunicação e Estratégia).
Na petição, assinada pelo vice-PGR, Humberto Jacques de Medeiros, a Atos Dois é descrita como uma “uma unidade empresarial voltada para a prática de ilícitos, com a utilização de empresas de fachada e de ‘testas de ferro’, possuindo como sócios pessoas com padrão de vida simples”.
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