A denúncia apresentada contra Flordelis, obtida por O Antagonista, narra que Marzy Teixeira da Silva (filha socioafetiva), Simone dos Santos Rodrigues (filha biológica) e Rayane dos Santos Oliveira (filha de Simone e neta) ajudaram a deputada a planejar e convencer outros dois filhos dela a executarem o pastor Anderson do Carmo.

Segundo o Ministério Público, elas agiram “livre e conscientemente, em comunhão de ações e
desígnios com o executor do crime e com os demais denunciados, aderindo previamente à intenção homicida” e “concorreram de forma eficaz para o crime de homicídio contra a vítima”.

A denúncia narra que Marzy, Simone e Rayane auxiliaram Flordelis a formular um plano para matar Anderson. Ele foi assassinado na madrugada de 16 de junho de 2019, na residência do casal em Niterói, numa simulação de latrocínio (roubo seguido de morte).

Quem disparou os tiros, segundo o Ministério Público, foi Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico da deputada. Ele contou com a ajuda de Lucas Cézar dos Santos de Souza, filho adotivo. Foi usada uma pistola Bersa, calibre 9mm.

Ainda segundo o MP, outros dois filhos socioafetivos de Flordelis, André Luiz de Oliveira e Carlos Ubiraci Francisco da Silva, prestaram “apoio moral aos demais denunciados, incentivando e estimulando os seus planos de matar a vítima”.

Flordelis foi acusada de ser a mandante do crime porque, segundo o MP, Anderson controlava o dinheiro da família e da igreja, o que gerava conflitos com a deputada.